LIÇÃO 05 - O AVIVAMENTO NA VIDA DA IGREJA

LIÇÃO 05 - O AVIVAMENTO NA VIDA DA IGREJA

Texto Áureo: “E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2.4)

Leitura Bíblica em Classe: Atos 2.1-13


Introdução: Livro de Atos do Apóstolos, foi escrito por Lucas e neste capítulo 2, ele descreve os acontecimentos no dia de Pentecoste, onde deu-se o início, ou inaugurou-se a Igreja do Senhor Jesus Cristo. Conforme o Senhor Jesus havia ordenado que ficassem em Jerusalém, mais precisamente num cenáculo, cento e vinte almas estavam reunidas ali aguardando serem revestidos de poder. Até então nenhum deles, entre homens e mulheres, não eram considerados igreja organismo e nem corpo, isto porque, embora já tenham aceitado Cristo e dispostos a servi-lo, eles não eram templo do Espírito Santo, isso pelo fato dele o Espírito Santo não ter descido na terra. Só passaram a ser templo do Espírito, na ocasião que Ele desce do céu e passa a estar neles e não com eles. Jesus disse que enviaria outro Consolador para estar neles, diferentemente de estar com eles. Devemos entender que Jesus estava com eles, os discípulos, e o Espírito Santo estaria neles os discípulos. Portanto, não poderiam ser considerados igreja antes da descida do Espírito Santo, o que sem questionamentos a igreja foi formada alí, nos que estavam reunidos dentro do cenáculo. 

1. NA VERTICALIDADE O ESPÍRITO SANTO UNE O CÉU E A IGREJA.

Atos 2.1 - Cumprindo-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; Atos 2.2 - e, de repente, veio do céu um som, como de um vento veemente e impetuoso, e encheu toda a casa em que estavam assentados. Atos 2.3 - E foram vistas por eles línguas repartidas, como que de fogo, as quais pousaram sobre cada um deles. Atos 2.4 - E todos foram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.

O Pentecoste era o quinquagésimo dia após a Páscoa, ou seja, um festival agrícola, onde os agricultores traziam o primeiro feixe de trigo da colheita, que ofereciam a Deus como sinal de gratidão pela bênção. Era apenas os primeiros frutos e, o feixe apresentado era um sinal que a colheita já havia começado. Os que estavam no cenáculo foram o primeiro feixe que se ofereceram ao Senhor, e preenchidos com o Espírito seriam testemunhas da sua ressurreição para iniciarem a grande colheita quem viria já naquele mesmo dia. Na verticalidade o poder veio do céu, na pessoa do Espírito Santo, e trazer as pessoas, primeiramente as que estavam no cenáculo, ligando o céu com as partes da terra que consistem dos corpos, mentes e corações daqueles que se dispuseram a fazer a obra do Senhor, como seus fiéis seguidores. Foi oportuno estarem todos no mesmo lugar, para fazê-los entender que o Espírito Santo, não veio para dividir, mas para unir a todos num mesmo propósito. Jesus ressuscitado já no céu, dotado de um corpo glorificado com a natureza humana, propiciou a união do céu e a terra, pelo derramamento do Espírito Santo na terra ligando os homens com uma energia pura do próprio céu. Jesus ao prometer enviar o Espírito Santo disse que Ele faria tudo, que Ele Jesus dissesse, o que nos faz entender, que foi estabelecido uma ligação direta do Pai, do Filho e do Espírito Santo, com a igreja. O poder que veio pela via vertical, foi como uma força irrefreável, com o vento forte, e línguas de fogo em cada pessoa presente, foi uma experiência sobrenatural de fato. Todos ali receberam o batismo com o Espírito Santo, um revestimento de poder, que é o solo para os demais dons espirituais, o qual é essencial para uma obra de enfrentamento com entidades malignas. Já batizados com o Espírito Santo, o primeiro dom recebido foi o de falarem em línguas conforme a Sua direção na obra evangelizadora com almas de culturas diferentes e línguas diferentes. Essa experiência de receber o batismo com o Espírito Santo teve uma continuidade na história da igreja e, nunca foi interrompida até os nossos dias e só cessará quando a igreja for arrebatada. Os líderes que pensam ao contrário a esse batismo, dizendo que foi só para aquele dia, na realidade estão mergulhados na sua ignorância, e darão conta a Deus, por privarem os seus congregados de receberem esse dom tão essencial. 

2. NA HORIZONTALIDADE O ESPÍRITO SANTO OPERA COM A IGREJA.

Atos 2.5 - E em Jerusalém estavam habitando judeus, varões religiosos, de todas as nações que estão debaixo do céu. Atos 2.6 - E, correndo aquela voz, ajuntou-se uma multidão e estava confusa, porque cada um os ouvia falar na sua própria língua. Atos 2.7- E todos pasmavam e se maravilhavam, dizendo uns aos outros: Pois quê! Não são galileus todos esses homens que estão falando? Atos 2.8 - Como pois os ouvimos, cada um, na nossa própria língua em que somos nascidos? Atos 2.9- Partos e medos, elamitas e os que habitam na Mesopotâmia, e Judéia, e Capadócia, e Ponto, e Ásia, Atos 2.10 - e Frígia, e Panfília, Egito e partes da Líbia, junto a Cirene, e forasteiros romanos (tanto judeus como prosélitos), Atos 2.11 - e cretenses, e árabes, todos os temos ouvido em nossas próprias línguas falar das grandezas de Deus.

Algo que deixou os que estavam na parte exterior muito confusos, foi na questão das línguas faladas pelos que estavam no cenáculo, já cheios do Espírito Santo. Naquele tempo a segunda língua mais falada era o grego e entre os judeus era o aramaico a primeira, como também secundariamente o hebraico. No dia do pentecoste os discípulos já evangelizando surpreendentemente, sendo pessoas de pouca instrução, falavam fluentemente na língua daqueles que eram abordados, o que causou grande admiração entre eles. Esse falar em línguas em idiomas específicos foi mais para aquela situação específica, pois a posteriori o falar em línguas, teve a sua continuidade, mas não como foi naquele dia. Daí por diante o falar em línguas passou a ser em línguas estranhas, as quais quando faladas pelo Espírito e, em alguns casos são entendidas através de quem tem o dom de interpretação de línguas. Mas isso não significa que as pessoas devem restringir o falar em línguas, pois elas são faladas espontaneamente, tanto em pregações como em oração. Esse evento do pentecostes por mais que tenha causado estranheza em muitos, estava focado no cumprimento do ide de Jesus, que prometeu estender o seu reino, não apenas em Israel, mas através de Israel alcançar os confins da terra. Deus disse para Abraão, que nele e a sua família, todas as famílias da terra seriam abençoados. Assim o dia de pentecoste é o início do cumprimento dessa promessa, onde todos seriam abordados com as boas novas da salvação, através do Senhor Jesus Cristo. 

3. NA UNANIMIDADE O ESPÍRITO SANTO USA COM PODER A IGREJA. 

Atos 2.12 - E todos se maravilhavam e estavam suspensos, dizendo uns para os outros: Que quer isto dizer? Atos 2.13 - E outros, zombando, diziam: Estão cheios de mosto.

Como em todas operações sobrenaturais do Espírito Santo, sempre há os que se maravilham com o que veem, como também há os que por ignorância zombam daqueles a qual o Espírito usa com o seu poder. A manifestação do poder do Espírito que tomou os discípulos no cenáculo e, ao serem observados por aqueles que estavam fora, ao verem os discípulos, alguns cambaleando em estado de excitação ou êxtase, pareciam estar embriagados. Esses zombadores, provavelmente sob influência satânica ou demoníaca, procuravam lançar descrédito sobre o acontecimento, que era o principal evento operado pelo Senhor para dar início à igreja cristã. 


Pastor Adilson Guilhermel


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