Lição
09: O BATISMO – A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA
Texto Áureo: “Portanto, ide, ensinai todas as
nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.” (Mt
28.19)
Leitura Bíblica em Classe: Romanos 6.1-11
Introdução: O batismo nas águas é uma ordenança de Cristo, assim como Ele
também deixou a ordenança da Ceia. O batismo trata-se de um símbolo público da
fé em Jesus Cristo e da identificação com a Sua morte e ressurreição. Como
envolve uma ordenança do Senhor, todos os seus seguidores devem ser batizados
nas águas por imersão. O batismo nas águas por imersão simboliza a morte do
velho homem, com seus pecados passando para uma nova vida em Cristo. O batismo
nas águas nos une ao corpo de Cristo, o qual é a igreja. Agora é preciso
entender que esse batismo só será válido, após ocorrer o outro batismo, o qual
não é uma ordenança, pois se trata do batismo do Espírito, ou seja, o batismo
espiritual. É no momento que a alma se rende a Cristo, sendo justificado e
passando pela expiação do seu pecado, que se torna uma nova criatura. É algo
sobrenatural que acontece operado pelo Espírito Santo que opera no espírito a
sua ressurreição, com o mesmo poder que ressuscitou a Cristo. Fica marcado que
nesse instante que espírito que estava mortificado pelo pecado é ressuscitado,
deixando de ser um morto vivo, para ser um vivo em Cristo. É aí, que saímos da
cidadania na esfera terrena, e passamos com Cristo, para uma vida de
ressurreição em glória. Esse é o significado do rito do batismo do Espírito. A
partir daí, estamos do outro lado da morte; pois pertencemos à ressurreição.
Assim, o batismo nas águas é um simbolismo e uma representação do que aconteceu
na esfera espiritual. Portanto, se alguém se converte de verdade e por alguma
fatalidade morra sem passar pelo batismo nas águas, este está salvo e vai para
a glória, pois o que vale é o batismo espiritual. Com relação aos infantes, não
devem ser batizados nas águas, pois ainda não tem entendimento para tal. Isso
só pode ser feito quando chegarem à chamada idade da razão, ou seja, quando
tiverem entendimento para tal. Nesse período, assim como um pai biológico cuida
do filho até que cresça, também o nosso Deus Pai assume a responsabilidade até
que a criança cresça e chegue a idade da razão.
1. MORTOS PARA O PECADO, MAS VIVOS PARA O
NOSSO DEUS
Romanos 6.1 – Que diremos, pois?
Permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? Romanos 6.2 –
De modo nenhum! Nós que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda
nele? Romanos 6.3 – Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus
Cristo fomos batizados na sua morte? Romanos 6.4 – De sorte que fomos
sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo ressuscitou dos
mortos pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida.
Romanos 6.5 – Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da
sua morte, também o seremos na da sua ressureição; 6 – sabendo isto: que o
nosso velho homem foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito,
afim de que não sirvamos mais ao pecado.
Os questionamentos dos judeus convertidos a
Cristo, que congregavam em Roma, tendo sido libertos da lei mosaica no tocante
as cerimoniais, achavam que estando debaixo da graça teriam liberdade para
pecar, o que é refutado por Paulo com veemência, dizendo, de modo nenhum. A
ideia de pecar deliberadamente para a graça de Deus ser mais abundante é
totalmente contrária a mensagem central do Evangelho e à natureza divina. A
graça de Deus não é sob hipótese alguma, licença para pecar, pois ela é na sua
essência um favor imerecido que o Senhor oferece por meio da fé em Jesus
Cristo. Em nossa conversão os nossos pecados são perdoados e nos concede a vida
eterna quando acontece a nossa ressurreição espiritual e não existe nenhum
incentivo a continuar pecando. Quando nos convertemos, nós morremos para o
pecado e vivemos para Deus, renunciando a todo o nosso modo antigo de vida
caracterizado pelo pecado e passamos para uma nova vida em Cristo, que exige
obediência total a Deus. O batismo espiritual que acontece na conversão
representa o fim da antiga vida de pecado, pois morremos para o domínio do
pecado em nossas vidas, onde o homem velho foi sepultado para não mais
satisfazer a vontade da carne, pois passamos a ser, seres espirituais.
Ressuscitamos para levarmos uma vida de santidade guiada pelo Espírito Santo.
2. MORTOS PARA O PECADO, PARA UMA VIDA DE FÉ
EM CRISTO
Romanos 6.7 – Porque aquele que está morto
está justificado do pecado. Romanos 6.8 – Ora, se já morremos com Cristo,
cremos que também com ele viveremos; Romanos 6.9 – sabendo que, havendo Cristo
ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre ele.
Quando morremos em Cristo somos libertos do
poder do pecado, mas isso não significa que somos totalmente puros, mas o
importante é que o pecado não tem mais controle sobre nós. Isso significa que
não somos forçados a pecar e, se o fizermos, foi totalmente por nossa
iniciativa e nesse caso, as consequências serão desastrosas, pois toda nossa
espiritualidade fica estagnada. É com a nossa morte para o pecado, que passamos
a estar livres para começar uma nova vida em Cristo. Entendendo que essa nova
vida em Cristo já é a vida que se inicia após a nossa ressurreição. A partir
daí, algumas coisas são exigidas da nossa parte, tais como, nos acostumar com
essa nova vida, mudando os velhos hábitos e vícios que tínhamos na vida
anterior. Tragada foi a morte com a vitória de Cristo na Cruz, pois ao
ressuscitar dentre os mortos ele nunca morrerá novamente, por isso a morte não
tem mais domínio sobre Ele. Para nós o morrer com Cristo também põe fim ao
poder da morte sobre todos nós, pois somos um espírito vivificado para a
eternidade.
3. MORTOS PARA O PECADO PARA UMA VIDA NOVA EM
CRISTO
Romanos 6.10 – Pois, quanto a ter morrido, de
uma vez morreu para o pecado; mas, quanto a viver, vive para Deus. Romanos 6.11
– Assim também vós considerai-vos como mortos para o pecado, mas vivos para
Deus, em Cristo Jesus, nosso Senhor.
A morte vitoriosa de Cristo na Cruz derrotou o pecado, como também o mundo, a carne e o Diabo, quando deu o seu brado de vitória “Está Consumado”. Quando Ele disse esta palavra, é porque sabia que o seu sacrifício estava totalmente completo de uma vez por todas. O cuidado que devemos ter com diz a palavra é vigiar a nós mesmos para não cairmos nas armadilhas do pecado. Assim como Cristo que vive para a glória de Deus, também deve ser o nosso modo de viver, sempre nos concentrando e viver somente para Deus. O grande plano de Deus foi nos libertar do controle do pecado e para isso foi necessário sacrificar o seu Filho para realizar essa missão salvadora e libertadora. A partir da nossa conversão inicia-se um processo de transformação, desde que vivendo uma vida nova em Cristo. Porém, é necessário rompermos com o nosso antigo modo de vida, quando éramos escravizados pelo pecado praticando as obras da carne. O pecado não pode mais nos dominar e sim ser dominado por nós, pois ele não tem mais poder sobre nós. Os ingredientes de uma nova vida em Cristo são caracterizados por uma vida de justiça, santidade e amor, pois somos habitação do Espírito Santo que nos capacita para esse novo modo de viver.
Pastor Adilson Guilhermel
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